Pet Show, uma feira de sucesso

De 22 a 25 de março o Centro de Exposições Imigrantes recebeu a Pet Show – 2ª Feira Internacional de Animais e Produtos Pet.
O evento, que reuniu os lançamentos do setor de Pet Shop, trouxe também seminários, cursos, exposições, demonstrações de cães, campeonato de raças de gato, desfiles de moda e demonstração de truques de habilidades caninas, reunindo um grande público nos quatro dias de realização.



O evento foi organizado pelo Grupo CIPA e Fiera Milano, a promoção foi da Moskim Feiras e Congressos e a realização da Diama, com participação do Jornal do Brás.
Confira aqui as novidades da feira:

Cobertura jornalística: Eduardo Cedeño Martellotta















Carla Lima, marketing da CIPA e Elifeletti Pereira da Silva do Jornal do Brás






WC Cat, revolução em Sanitário para gatos

Milton Bonassi, é da DiBoro Indústria e Comércio Ltda (fone 2387-5287/5288) e apresentou na Feira Pet Show o produto WC Cat (www.wccat.com.br), um revolucionário sanitário para gatos, que possibilita mais economia, praticidade, higiene, além de não causar danos ambientais.
O produto, lançado em fevereiro último, é constituído de uma base, uma tampa, uma peneira e um urinol. “O WC Cat possibilita que a pessoa não use mais areia”. Isso é feito através de três passos. Ele é opcional para uso no vaso sanitário. “A grande maioria dos gatos se habitua muito rápido com o nosso sanitário”, garante Bonassi. O preço médio do WC Cat gira em torno de R$ 90,00 e R$ 110,00.

Milton Bonassi e esposa Isabel apresentam o WC Cat

Tudo para seu Pet Shop

A RS Import (www.rsimport.com.br fone 45 3027-3208), localizada em Foz de Iguaçu-PR e com distribuidores em São Paulo, é uma empresa importadora do ramo pet, voltada para o tosador, e também marcou presença na feira.
“Importamos a parte de máquinas, lâminas e tesouras, enfim, acessórios para o tosador de pet shop”, contou Marco Antonio Duarte, proprietário da RS Import. Entre os produtos, estão coleiras, secadores e toda a linha de produtos dirigidos aos pet shops.
Há 10 anos no mercado, a empresa tem em seu cadastro mais de 15.000 pet shops.

Metalvet Móveis Veterinários

A empresa Metalvet, há 38 anos no mercado e instalada na avenida Engenheiro Caetano Álvares, 1560 Casa Verde, foi outro grande destaque na feira.
A mesa de atendimento para veterinário é o primeiro item de linha da Metalvet. Com crescimento no mercado, a empresa ampliou para a parte de banho e tosa. “Hoje a preocupação não é só com a estética, é com a saúde do animal também”, explicou Cintia Helena Floriano Paiva, sócia-gerente da Metalvet.
A empresa coloca, ainda no mercado, toda a linha de produtos para anestesia, com um diferencial para o veterinário.
A Metalvet atende todo o território nacional, além de países vizinhos, como Chile, Bolívia, Paraguai, Argentina e Uruguai.
O laser terápico foi outra grande novidade na feira. “Temos toda a parte de monitoramento, com ótimo preço”, disse ela, acrescentando que a empresa possui parceria com o BNDES, sem burocracia. “Basta o cliente ter um bom relacionamento com o gerente do banco, que consegue o cartão. A maioria dos nossos produtos são cadastrados no site do BNDES. O profissional pode parcelar em até 48 vezes, com juros de menos de 1% ao mês e a empresa recebe em 30 dias” , garante ela.

Arca Brasil protege animal

Também presente na feira a Associação Humanitária de Proteção e Bem-Estar Animal – Arca Brasil. Seu presidente, Marco Ciampi contou que a entidade foi fundada em 1993, a partir de um projeto de libertar o golfinho Flipper, utilizado para shows, em Santos, e que era o último da espécie, mantido em cativeiro. Felizmente ele foi solto. “O projeto causou grande repercussão na época”, lembrou ele. No quesito golfinho, o Brasil está acima dos EUA. “Nos EUA, há 300 golfinhos utilizando em shows”.
A Arca é uma entidade de proteção, bem-estar e defesa animal, com atuação nacional, contando hoje com cerca de 400 associados. “Nossa proposta é reduzir o sofrimento animal, ou terminá-lo, sempre que for possível”.
A entidade é contra o uso animal para divertimento humano, envolvendo os circos, rodeios, as touradas, e o uso em parques aquáticos. O site da Arca (www.arcabrasil.org.br fone 3031-6991) aceita doação e filiação, e tem ainda o projeto Veterinário Solidário. “Entendemos que não será feita a transformação se a classe veterinária não se engajar. Falta mais organização nesse engajamento”, salientou Ciampi, lembrando que a Arca fez o primeiro projeto na área de controle de cães e gatos abandonados, na década de 1990, projeto esse considerado modelo pela Organização Pan-Americana de Saúde, integrando saúde pública, classe veterinária e demais entidades de proteção. “Para haver mudança, é preciso criar um alicerce”, ressaltou ele.

Pelo fim dos maus-tratos a animais

Allan Reinaldo Vianna faz parte do Movimento Crueldade Nunca Mais, que engloba centenas de ONGs no País. “Lutamos para que exista no Brasil uma legislação que puna com rigor crimes contra animais”, explicou. A Lei de Crimes Ambientais, para ele, é bem elaborada, porém, os crimes contra animais são convertidos em penas alternativas, pagamentos de cestas básicas, etc o que dificulta a inibição desses crimes. “Queremos que as penas deixem de ser brandas e sejam aumentadas”, disse ele, citando o recente caso de uma enfermeira que matou um yorkshire e a mulher da Vila Mariana que matou dezenas de animais. “Nos EUA existe rigor na lei”.
Um evento ocorrido no dia 22 de janeiro de 2012, simultaneamente em quase 200 cidades brasileiras e ainda, em Nova York, San Diego, Miami e Londres, reunindo cerca de 100.000 pessoas no Brasil, foi a maior manifestação da história mundial a favor dos animais.
O próximo passo será um abaixo-assinado em escala nacional pedindo que haja na legislação brasileira, um dispositivo que contemple os animais de uma forma adequada. “Queremos apoio de todos os segmentos que tenham sensibilidade e que acreditem na causa animal”.
Todo movimento de proteção animal é contra o comércio de animais, disse ele. “Enquanto uma pessoa paga uma fortuna por um filhote de raça, há centenas de animais nas ruas morrendo, que poderiam ser adotados”.
Quem quiser conhecer mais, devem acessar o site www.crueldadenuncamais.com.br .

Centro de Controle de Zoonoses

O Centro de Controle de Zoonoses – CCZ, órgão da Prefeitura de São Paulo responsável pelo controle de doenças transmissíveis dos animais para os homens em todo o município, também esteve presente na Pet Show.
Fernando Hosomi, médico veterinário do Centro de Adoções de Cães do CCZ, informou que a estimativa da USP e do CCZ é de que existam cerca de 2 milhões de cães e gatos abandonados nas ruas de São Paulo e outros 2,9 milhões domiciliados no município.
“Temos feito a Campanha de Castração Gratuita Permanente, onde é feito o cadastramento dos animais. Além disso, são feitas fiscalizações para coibir o comércio ilegais de animais em São Paulo”, informou Hosomi.  
Ele contou que a adoção de animais é paga, sendo necessária a apresentação do RG, CPF e Comprovante de Residência Atualizado. Além disso, é preciso pagar uma taxa de recolhimento de R$ 16,20. A pessoa é submetida a uma entrevista, e mediante aprovação, adota um cão, gato ou cavalo. “Todos os animais já saem vacinados, vermifugados, microchipados, registrados, castrados e prontos para a adoção”, explicou.
No último dia 17 de março houve a Feira de Adoção no CCZ, onde 33 cães e 28 gatos foram adotados nessa data.
O CCZ está localizado na rua Santa Eulália, 86, bairro de Santana, próximo ao Metrô Carandiru. Contatos pelo fone 3397-8909.

Cosmético Veterinário

A empresa PetGroon apresentou na Pet Show uma linha completa para o embelezamento animal. “Hoje os maiores salões de banho e tosa de São Paulo utilizam PetGroon”, explicou Simone Garotti, diretora da empresa, localizada na Pompeia (fone 3862-0001). Há uma grande variedade de produtos: massas e cremes para hidratação, condicionador, shampoo e perfume, com mais de 12 essências.
O lançamento de 2012 é o kit de cauterização, um passo a passo de três fases, constituído de shampoo anti-resíduos, queratina em gel e revitalizador. O preço do kit custa R$ 95,00 para o profissional de salão.
As pessoas que trouxeram o seu cão e gato ganharam um embelezamento especial da PetGroon na feira. “Os donos passaram perfumes e colocaram enfeites nos seus animais que foram desfilar na feira”.

Veterinários na Estrada

A paulistana Amélia Margarida de Oliveira, é presidente, coordenadora e fundadora da ONG Veterinários da Estrada, surgida em 13 de janeiro de 2008.
Ela contou, em entrevista ao Jornal do Brás na Feira Pet Show, que em uma de suas viagens pela estrada através de uma Land Rover, decidiu fundar a ONG, inicialmente com o objetivo de fazer controle de natalidade, por ter habilidade em cirurgias. “Realizo castrações de cães e gatos pelo País inteiro, e agora, em alguns países da América Latina”, disse. O trabalho é feito com outra veterinária, Dra Léa Saliba, de Sorocaba. Dentro do veículo, são feitos os procedimentos e cirurgias.
Amélia entende que o abandono de cães e gatos está ligado à saúde pública. “Não pode capturar e matar. O que controla é a castração”, salientou. “Devido às nossas atuações e disposição, estamos sendo contatados pelas Forças Armadas e Polícia Ambiental para atuação em situações como tragédias”. Ela citou as terríveis enchentes que assolaram recentemente Minas Gerais, Rio de Janeiro e Acre.
Mais informações pelo site www.veterinariosnaestrada.com.br.   

Revolucionário sistema de secagem

A empresa Atacama, de Brusque-SC, trabalha com equipamentos de banho e tosa da linha de estética animal – secadoras, secadores, sopradores, banheira, entre outros produtos.
Atendendo todo o País e alguns países da América do Sul, a Atacama trouxe uma grande novidade na Pet Show: a secadora 3.000 Plus, de padrão profissional, que utiliza o sistema de ventilação Twister System, patenteado pela Atacama. O produto faz um turbilhonamento de ar, sobre a superfície corporal do animal, dando uma maior eficiência na secagem e conforto para o animal. Na foto, Tamara Zierke, gerente administrativa da Atacama mostra a secadora 3.000 Plus.

Identificação do seu animal

Jane Roncada, da Riviera Tecnologia, localizada em Barueri (fone 4193-1597), contou na feira que a empresa trabalha com microchipagem de pequenos e grandes animais, em parceria com ONGs e Prefeituras. “Nosso grande foco é a identificação eletrônica, visando a identificação animal e para punir os maus-tratos com animais”, disse Jane. “Através de um banco de dados do proprietário, conseguimos ver quem está de posse do animal. Caso seja um animal abandonado, conseguimos localizar o dono e puni-lo”, explicou. O preço médio de um microchip é R$ 15,75.
Ela acrescentou também que o CCZ está microchipando os animais para que não haja reprodução dos animais de rua. A equipe da Riviera conta com um pronto-atendimento, oferecendo suporte grátis. A Riviera é distribuidora da Datamars, que preza pela tecnologia, fabricando os microchips na Suíça. “Através do nosso registro, conseguimos localizar o animal até no exterior”, garantiu Jane.







Eduardo Cedeño Martellotta

Jornalista pós-graduado em Jornalismo Esportivo e Negócios do Esporte pela FMU. Editor Geral, Redator e Repórter do Jornal do Brás (2004 a 2021). Coautor e Prefaciador de livros e antologias da Editora Matarazzo. Autor dos livros "Brás e seus Logradouros - origem e história", "Vamos falar de Jundiaí?", "Anos 90 Palmeirenses - Da Quebra do Tabu à Conquista da América" e "21 Contos nos Bairros de São Paulo". Trabalhou nas Rádios DaCidade AM e Terra AM. Criador e Editor do Portal E5 (2010 a 2024).

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