Ser Repórter, para mim, é apaixonante. Seja pela aventura instigante, seja pela curiosidade, ou também, seja pela bagagem cultural que uma entrevista proporciona.
O repórter pergunta, não deixa o entrevistado falando. Deve procurar saber e saber sempre mais, na sua condição de jornalista. Ter em mente tudo aquilo que seu leitor, ouvinte ou telespectador gostaria de saber.
Antes de uma entrevista, precisa saber quem é o entrevistado. Estar muito bem informado sobre ele, mesmo não sendo um admirador dele.
Para dominar a escrita, ler, ler e ler. Tudo, até uma simples bula de remédio.
Eu diria que um bom repórter precisa aguçar os cinco sentidos. É necessária muita atenção para ver o que os outros não veem e ouvir bem o entrevistado para saber perguntar, enfim, não deixar escapar nada.
O bom repórter vai atrás da notícia, tem coragem, muita curiosidade, e o lado bom é que é integrante do acontecimento, sendo "Testemunha Ocular da História", no slogan do famoso Repórter Esso. Porém, corre riscos, na sua árdua, e ao mesmo tempo, nobre missão de informar. O Brasil já registrou em 2013, quatro jornalistas assassinados, ficando em terceiro lugar nos países com maior número de óbitos de profissionais de imprensa no exercício da função. Em 2012, foram 11 os jornalistas assassinados no País, e no mundo, 139 mortes em 29 países, um número recorde de assassinatos de jornalistas pelo mundo. Os dados são de uma entidade sediada em Genebra, denominada Campanha Emblema para a Imprensa.
Profissionais que fazem da notícia e do jornalismo, a sua vida, o seu ganha pão.
Os dados são muito preocupantes. Outra importante dica ao jornalista, principalmente àquele que está começando, é que é preciso muito cuidado ao emitir determinada informação. Equilíbrio entre emoção e razão. Para ser imparcial, o jornalista tem que ouvir os dois lados da história. Meu argumento é que a imparcialidade, a ética e a boa moral precisam ser a prática da boa notícia. O repórter deve checar qualquer fonte, qualquer informação que seja, para não dar um erro de informação que no dia seguinte irá para a a seção "Erramos" no jornal e o pior, em uma eventual ação na Justiça contra esse mesmo repórter.
Ao produzir uma reportagem-denúncia, o jornalista tem que ter em mãos as provas, ou seja, obtendo documentos em papel ("segundo a nota", "segundo o documento"), projetos de lei, vídeos e escutas, além dos conhecidos depoimentos "segundo diz ele", "de acordo com fulano tal".
Para completar, o repórter deve dominar o português, o inglês, o francês, o italiano, o chinês, enfim, ser bilíngue, trilíngue e poliglota.
Mas eu não produzi este artigo com o propósito de desestimular os jovens jornalistas a seguirem na profissão. Muito pelo contrário, fiz para enobrecer e valorizar ainda mais nossa missão. A reportagem, mesmo com os perigos e desafios impostos ao profissional de imprensa, pode mudar a sua região, a sua cidade, seu País ou até o mundo. Uma notícia corre o mundo, e tudo pode mudar a cada minuto, a cada hora. Apesar de tudo e das dificuldades, ser Repórter é a melhor coisa do mundo. Viva o Jornalismo, viva a Liberdade de Expressão no Brasil - quiçá tivesse no planeta inteiro. Viva a Notícia!!
O repórter pergunta, não deixa o entrevistado falando. Deve procurar saber e saber sempre mais, na sua condição de jornalista. Ter em mente tudo aquilo que seu leitor, ouvinte ou telespectador gostaria de saber.
Antes de uma entrevista, precisa saber quem é o entrevistado. Estar muito bem informado sobre ele, mesmo não sendo um admirador dele.
Para dominar a escrita, ler, ler e ler. Tudo, até uma simples bula de remédio.
Eu diria que um bom repórter precisa aguçar os cinco sentidos. É necessária muita atenção para ver o que os outros não veem e ouvir bem o entrevistado para saber perguntar, enfim, não deixar escapar nada.
O bom repórter vai atrás da notícia, tem coragem, muita curiosidade, e o lado bom é que é integrante do acontecimento, sendo "Testemunha Ocular da História", no slogan do famoso Repórter Esso. Porém, corre riscos, na sua árdua, e ao mesmo tempo, nobre missão de informar. O Brasil já registrou em 2013, quatro jornalistas assassinados, ficando em terceiro lugar nos países com maior número de óbitos de profissionais de imprensa no exercício da função. Em 2012, foram 11 os jornalistas assassinados no País, e no mundo, 139 mortes em 29 países, um número recorde de assassinatos de jornalistas pelo mundo. Os dados são de uma entidade sediada em Genebra, denominada Campanha Emblema para a Imprensa.
Profissionais que fazem da notícia e do jornalismo, a sua vida, o seu ganha pão.
Os dados são muito preocupantes. Outra importante dica ao jornalista, principalmente àquele que está começando, é que é preciso muito cuidado ao emitir determinada informação. Equilíbrio entre emoção e razão. Para ser imparcial, o jornalista tem que ouvir os dois lados da história. Meu argumento é que a imparcialidade, a ética e a boa moral precisam ser a prática da boa notícia. O repórter deve checar qualquer fonte, qualquer informação que seja, para não dar um erro de informação que no dia seguinte irá para a a seção "Erramos" no jornal e o pior, em uma eventual ação na Justiça contra esse mesmo repórter.
Ao produzir uma reportagem-denúncia, o jornalista tem que ter em mãos as provas, ou seja, obtendo documentos em papel ("segundo a nota", "segundo o documento"), projetos de lei, vídeos e escutas, além dos conhecidos depoimentos "segundo diz ele", "de acordo com fulano tal".
Para completar, o repórter deve dominar o português, o inglês, o francês, o italiano, o chinês, enfim, ser bilíngue, trilíngue e poliglota.
Mas eu não produzi este artigo com o propósito de desestimular os jovens jornalistas a seguirem na profissão. Muito pelo contrário, fiz para enobrecer e valorizar ainda mais nossa missão. A reportagem, mesmo com os perigos e desafios impostos ao profissional de imprensa, pode mudar a sua região, a sua cidade, seu País ou até o mundo. Uma notícia corre o mundo, e tudo pode mudar a cada minuto, a cada hora. Apesar de tudo e das dificuldades, ser Repórter é a melhor coisa do mundo. Viva o Jornalismo, viva a Liberdade de Expressão no Brasil - quiçá tivesse no planeta inteiro. Viva a Notícia!!