Por Eduardo Martellotta
Portal E5 e Jornal do Brás
Nos
próximos anos, o contato com seres extraterrestres será realizado de forma
oficial e aberto ao conhecimento de toda população mundial. É o que afirma Edison
Boaventura Júnior, ufólogo, presidente do GUG – Grupo Ufológico de Guarujá e diretor de Pesquisa de Campo da BURN, em
entrevista ao Portal E5 e ao Jornal do Brás.
Nascido em Santos e criado no Guarujá, Edison
explicou que vários países já estão fazendo a preparação da divulgação do
fenômeno UFO. A França, segundo ele, foi o primeiro país a reconhecer a existência
dos OVNIs, em 1974. Depois foram o Chile, Uruguai, Austrália, Brasil e Inglaterra,
que começaram a liberar documentos. Os EUA liberaram mais de 20.000 páginas de
documentação, mas muito antigas, de acordo com ele. A França liberou o Dossiê
Cometa, completou Edison.
Operação Prato
Edison
lembrou que a Força Aérea Brasileira teve atitude louvável ao colocar parte da
documentação à disposição do público no Arquivo Nacional (COREG de Brasília).
São pesquisas feitas pela Aeronáutica de 1952 até os dias atuais. “O que
estranha é que eles colocaram coisas simples”, disse o ufólogo, como as
filmagens feitas na famosa Operação Prato no Pará em 1977 pelo Primeiro Comando
Aéreo do Pará, missão essa que durou vários meses com inúmeros registros
fotográficos e também em Super 8 (vídeo). Eram luzes que atacavam as populações
ribeirinhas. Através de um foco de luz, os OVNIs atingiam os peitos das
mulheres e sugavam pequenas porções de sangue, e nos homens atingiam o pescoço.
Ficou conhecido como fenômeno Chupa-Chupa. A Aeronáutica fez pesquisa porque as
pessoas estavam apavoradas. O coronel da
Aeronáutica Uyrangê Hollanda chefiou a pesquisa e chegou à conclusão que
eram naves operadas por inteligências desconhecidas de extraterrestres.
Outro material liberado foram áudios da Noite
Oficial dos OVNIs, ocorrida em 19 de maio de 1986, quando uma frota de mais de 20
OVNIs sobrevoou os Estados de SP, RJ e GO. Neles, há o diálogo dos
controladores de tráfego aéreo do Cindacta com os pilotos dos caças da FAB que
perseguiram os objetos. Estão disponíveis também no Arquivo Nacional – COREG.
Caso Varginha ficou conhecido no
País
Na
noite de 19 para 20 de janeiro de 1996 um OVNI foi abalroado e perdendo a
altura, até que Eurico e Oralina de Freitas, casal de ruralistas, viram o objeto
soltando fumaça. Algumas criaturas pularam por um buraco. Eram seres com 1,65 m
de altura e o corpo escuro, olho vermelho, nariz pequeno, três dedos nas mãos e
dois dedos nos pés.
Pela
manhã, começaram a jogar pedra em uma das criaturas. Um caminhão do Exército
levou o ser, que soltava um zumbido e viscosidade.
Em
seguida, o Exército viu novas criaturas dentro de uma mata e as capturou.
À
tarde, as jovens Liliane, Katia e Valquíria viram em um terreno baldio, outra
criatura, agachada. A nova espécie foi capturada e levada para o hospital
regional de Varginha no final da tarde.
Ao
final, duas das criaturas foram entregues ao legista Badan Palhares na Unicamp
em 23 de janeiro daquele ano, segundo Edison. “Palhares mentiu descaradamente.
Foi um acobertamento tremendo”, lembrou o ufólogo, que esteve em Varginha na
época acompanhando o caso. A NASA, por meio de um acordo, teria levado as
criaturas para os EUA, segundo ele. O caso Varginha é envolto em ameaças, e o
próprio Edison teve o telefone grampeado.
Edison era vice-presidente do INFA – Instituto
Nacional de Investigação de Fenômenos Aeroespaciais e foi à Varginha junto do
saudoso e também ufólogo Claudeir Covo, então presidente da entidade.
Área 51
De acordo com Edison, a famosa Área 51 nos EUA sempre
existiu, e como estava indo muita gente para lá (turistas), criaram as Áreas 52
e 53. “A 51 virou um polo turístico e transferiram tudo de lá para os outros
locais”. No passado, o local não era reconhecido pelo governo norte-americano.
Ele abriga vestígios do caso Roswell de 1947 e várias naves acidentadas coletadas,
lembrou Edison. “Através do processo de engenharia reversa, o governo reconstruiu
discos voadores terrestres para utilização em guerra, como os aviões
triangulares e drones”.
Ufologia Científica
Edison recebeu recentemente uma carta do filho de
um ex-militar do Exército Brasileiro contendo supostos fragmentos de um OVNI que
teria explodido em Ubatuba em 1957. O caso foi publicado na época na revista “O
Cruzeiro”. “Pessoas teriam visto um objeto em forma de bacia descendo até
encostar ao mar da Praia das Toninhas. Quando ia subir, explodiu e alguns
fragmentos caíram na água e outros chegaram à terra”. Edison fez várias
análises do material na USP que comprovam que os fragmentos são do caso,
contendo 99,3% magnésio. Agora será feita análise estrutural desses fragmentos.
“Caminhamos para a Ufologia Científica”, ressaltou ele.
São Vicente, 1995
O ufólogo Edison coleciona também no GUG a marca da sapata
do pouso de um disco voador ocorrido em agosto de 1995 na Ilha do Major em São
Vicente. “Fui um dos primeiros a chegar ao local”, lembrou. Segundo ele, dois
pescadores foram recolher rede à noite quando apareceu um OVNI jogando foco de
luz em cima deles, parando o motor do barco. O objeto com pezinhos e muito
luminoso, foi se afastando, até pousar na Ilha do Major. Os pescadores ficaram
com irritação nos olhos, disfunção no organismo, diarreia e vômitos. No dia
seguinte, voltaram ao local com Edison e notaram uma marca circular de 5,5 metros
de diâmetro e o mato calcinado. Em 2015, o pesquisador voltou ao local e
percebeu que não cresceu mato lá desde o evento ufológico.
Preparação da divulgação
Finalizando
a entrevista, Edison Boaventura Jr disse que os ufólogos fazem o papel de
preparação da população. E que há sinais de que não irá demorar muito para
ocorrer a revelação da existência de vida em outros planetas. “Os militares de
vários países estão liberando os documentos para não chocar tanto”.
Para
ele, os religiosos irão se chocar mais. “Muitas religiões explicam que estamos
sozinhos no Universo. Com a revelação, isso vai entrar em choque com as
concepções religiosas”. A Igreja Católica, completou Edison, é a mais avançada
e tem até um órgão específico que pesquisa OVNIs. “Teremos que conviver num
futuro próximo com esses seres de outros orbes. Faz parte de uma Interação
Cósmica, inevitável”.
Edison Boaventura Jr tem vários documentos da FAB
sobre aparições de OVNIs. Em destaque, um sobre a famosa Operação Prato
Durante a Operação Prato em 1977, a FAB apurou que ETs
sugavam por meio de luz pequenas porções de sangue da população ribeirinha
São Bernardo do Campo - 2/9/2016 - OVNI fotografado
por Edison durante o almoço, considerado autêntico por grupos brasileiros,
norte-americanos e portugueses. Além dele, outras 23 testemunhas viram o mesmo
objeto, em dias anteriores. O objeto, polido, estava indo na direção de Santo
André, fez um L e subiu numa velocidade tremenda. “A Aeronáutica veio atrás de
mim por causa da foto e considerou ela impressionante”, lembrou o ufólogo
Fotos e relatórios da Central de Investigação de
Objetos Aéreos Não-Identificados (CIOANI)