Para evitar qualquer risco de contágio, famílias
apostam em mudanças de comportamento e redobrar os cuidados dentro e fora de
casa se tornou prioridade
São Paulo, 04 de julho de 2021. Desde
março de 2020, quando o Diretor geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros
Adhanom, declarou que a OMS havia elevado o estado da contaminação à pandemia
global de Covid-19, o mundo se viu diante do desafio de se reinventar para
conter o avanço da doença, adotando novos hábitos de segurança no dia a dia.
Medidas simples como lavar as mãos regularmente e
usar máscaras passaram a fazer parte da rotina de todos. Hoje, mais de um ano
depois, com o cenário ainda incerto e as estatísticas apontando para números
que superam mais de 500 mil vidas perdidas, as famílias de norte a sul do país
se reinventam para garantir a segurança com práticas comuns. Em Brasília, a
jornalista Marina Mello não sai de casa sem duas máscaras a tiracolo.
"Elas já fazem parte do meu vestuário. Quase não saio, mas quando saio
elas completam o look".
Mãe do Bruno, de 13 anos, e Tarsila, de 9 anos, a
jornalista redobrou os cuidados em casa. "Por aqui, segurança é palavra de
ordem. Ao voltarem da rua, os dois tiram o sapato ainda do lado de fora e
quando entram seguem direto para o banho. Além disso, sair sem máscara não é
uma opção. Mas eles são bem conscientes sobre a importância dessas medidas e
não têm me dado problemas quanto a frequentar locais em há grande aglomeração
de pessoas. Pelo contrário, eles abrem mão desse tipo de diversão",
relata.
Saindo do centro-oeste para o nordeste do Brasil,
outro exemplo. A ex-professora de ballet, Liliane Fagundes Lopes, apostou em
uma das mais importantes medidas de proteção contra a Covid 19: ficar em casa.
Junto com o marido, o empresário Risomar Lopes, 66 anos, a filha e os netos,
Liliane só sai de casa em casos de extrema necessidade. "Evito de todas as
formas, por que assim eu me projeto e cuido também da saúde deles. Ficar em casa
é um ato de amor com eles. Há mais de um ano procuro evitar locais de grande
aglomeração de pessoas e assim não me expondo e nem ofereço riscos à minha
família", declara.
Os relatos destas duas mulheres se somam ao de
tantas outras famílias brasileiras e são reconhecidos pelas autoridades de
saúde como fundamentais para conter o avanço da doença no país. A médica
pediatra, Ana Paula Bletran Moschine Castro (CRM 69748-SP), destaca a
importância destas e de outras iniciativas na luta contra a doença. "São
práticas importantes que ajudam a impedir a proliferação do vírus e que
comprovadamente são aliadas na batalha contra a Covid 19", afirma a
especialista.
A médica explica que há uma série de medidas que
podem ser adotadas para atender as necessidades domésticas de forma prática e
segura. Figuram na lista de providências com eficácia comprovada contra o
vírus: o uso das máscaras que garantem proteção impedindo o contato com
partículas contaminadas; redobrar as rotinas de higienização de superfícies que
podem estar contaminadas (mesas, maçanetas, armários, etc.). "A
recomendação é não sair de casa, mas se sair e precisar de transporte privado,
procure observar os cuidados adotados pelo motorista dentro do veículo. Há
álcool gel? Ele está usando máscara de forma correta? Nos coletivos, se
possível evitar contato com outros usuários para limitar sua exposição ao vírus
circulante", afirma.
Em estabelecimentos comerciais, "se puder,
faça o pagamento com cartão de faça leitura sem contato com a máquina. É uma
opção simples de evitar contato e assim possível contágio. Se você precisar
lidar com dinheiro, cartão ou teclado, use álcool ou desinfetante para as mãos
logo após o pagamento e ao sair da loja, aplique novamente o produto".
As medidas ajudam a evitar o contágio, mas não
podem garantir imunidade contra a doença. Por isso, em casos confirmados de
Covid-19, a orientação da especialista é buscar imediatamente o tratamento mais
adequado e a informação é a companheira certa nestas horas. "Procure saber
o que dizem as autoridades de saúde e como elas se manifestam acerca das opções
medicamentosas existentes. A Organização Mundial da Saúde ressalta a
importância do cuidado e monitoramento dos sintomas e o ibuprofeno pode ser uma
alternativa eficaz para tratar os sintomas da Covid-19. Afinal, o Ibuprofeno é
mundialmente utilizado para tratar dor e febre, sintomas presentes na Covid-19,
tanto em adultos como em crianças", explica.
O ibruprofeno pode ser utilizado com segurança na
Covid-19. Para chegar à esta conclusão, a OMS consultou médicos e pesquisadores
que estão acompanhando pacientes de Covid-19 e não encontraram relatos
negativos quanto ao uso de ibuprofeno e nem houve manifestação de efeitos
colaterais. "São informações pertinentes e que contribuem para a decisão
clínica, mas é essencial consultar o seu médico, ou profissional da saúde,
antes de tomar qualquer medicação", finaliza.
Fonte: FSB Comunicação - https://www.fsb.com.br/