ADRIANO AUGUSTO DA COSTA FILHO, POETA Adrianinho Costa *
A COR PRETA E A BRANCA SÃO IGUAIS, A DIFERENÇA É O COLORIDO !
O TEMPO NÃO EXISTE, É SEMPRE IGUAL, É CRIAÇÃO HUMANA !
A ÁGUA DO PLANETA, É SEMPRE A MESMA,RIOS,MARES,POÇOS E NUVENS !
SER VELHO, NADA MAIS É DO QUE UM SONHO QUE ESTÁ PARTINDO.
O PLANETA TERRA, NADA MAIS É DO QUE A CASINHA DOS CACHORRINHOS,
A VIDA É UMA IMENSA FLORESTA, ENTRAMOS NELA E NÃO SABEMOS QUANDO SAIR.
A SAUDADE MORA NO NOSSO CORAÇÃO, A TODO INSTANTE NOS DÁ EMOÇÃO.
OS VELHOS AMORES LEMBRADOS, ESTÃO PRESOS NO CORAÇÃO.
NO FUTURO LEMBRAMOS DO PASSADO E NELE SÓ RECORDAÇÕES. PERDIDAS.
A DIVINA PROVIDÊNCIA NOS DEIXOU A SAUDADE, A ÚNICA COISA BELA DA VIDA.
TODOS NÓS TEMOS A CORDA DO DESTINO,ELA SOA COMO UM GRANDE SINO.
O AMOR, NINGUÉM O DEFINIU, NASCE NUM MINUTO E MORRE A CADA HORA.
UM DIA VAMOS VISITAR AS ESTRELAS E SENTIREMOS OS SEUS PERFUMES.
A AVAREZA É O DESEJO DESORDENADO DOS BENS TERRENOS.
NUM ESPELHO TODOS NÓS NOS MIRAMOS,NELE É A MOSTRA DO QUE SOMOS.
O PASSADO FICOU LÁ ATRÁS, MAS ELE ESTÁ SEMPRE PRESENTE.
DA NOSSA INFÂNCIA QUERIDA,HOJE SÓ TEMOS AS LEMBRANÇAS DOS VELHOS CAMPOS FLORIDOS.
NO ENTARDECER DA EXISTÊNCIA, OS GRANDES PENSAMENTOS, SÓ NOS VÃO DAR TORMENTOS.
QUANDO FORMOS TODOS VELHINHOS,SEREMOS OLHADOS DE LADO COMO MARTELOS ENFERRUJADOS.
O JOVEM É BELO NO SEU ESPLENDOR, O VELHO O JOVEM CONSIDERA UM HORROR.
O POETA MOSTRA AO MUNDO O SER EXELSO, MAS, NUNCA O SER HUMANO O PODERÁ VER.
QUANDO SE NASCE JÁ VIVIAMOS NOS CORPOS DE NOSSOS PAIS,NASCEMOS E MORREMOS E NUNCA SABEMOS.
SER VELHO, NADA MAIS É DO QUE COISA SEM VALOR, CASACO ESPARRADO EM CIMA DE UM BOTÃO, A NÃO SER QUE A ALMA CANTE PARA CADA PEDAÇO DE SUA VESTE MORTAL !!!
* Adriano Augusto da Costa Filho, é poeta e escritor, pertence à Casa do Poeta Lampião de Gás de São Paulo e ao Movimento Poético Nacional, é membro da Associação Paulista de Imprensa - API