CCJ da Câmara Municipal aprova parecer de legalidade
Eduardo Martellotta - Portal E5
Em reunião ocorrida no dia 29 de setembro último, a CCJ – Comissão de Constituição, Justiça e Legislação Participativa da Câmara Municipal de São Paulo aprovou, com oito votos favoráveis e um contrário, parecer de legalidade ao PL (Projeto de Lei) 260/2021, que cria a Subprefeitura Brás/Pari/Canindé e altera os limites territoriais da Subprefeitura Mooca.
De acordo com o texto do projeto, de autoria do vereador brasense Adilson Amadeu (DEM), o limite territorial da Subprefeitura Brás/Pari/Canindé corresponderá à divisão geográfica da área dos distritos do Brás e Pari, instituídas pela Lei nº 11.220/92, com suas respectivas descrições.
Na justificativa, o “Peixão”, como é conhecido, argumenta que a criação da subprefeitura atende “um antigo apelo da sociedade, em especial daqueles que vivem na região do Brás, Pari e consequentemente o bairro do Canindé, que entendem ser necessário ter sua própria subprefeitura, desvinculando-se da Sub Mooca, pois diante de suas atuais especificidades e demandas encontram dificuldades”.
A criação da Subprefeitura Brás/Pari/Canindé é uma antiga reivindicação do saudoso diretor-presidente do Jornal do Brás, Milton George Thame, nos idos de 1990. O vereador Adilson Amadeu abraçou a ideia, logo no seu primeiro mandato como vereador, a partir de 2005. Esta nova Subprefeitura desvincularia o Brás e o Pari da Subprefeitura Mooca, que ainda agrupa outros quatro distritos: Belém, Tatuapé, Mooca e Água Rasa.
Foto: Afonso Braga – Rede Câmara
Entrevista do vereador Adilson Amadeu ao saudoso diretor do Jornal do Brás, Milton George Thame, na Câmara Municipal, em 2008. Arquivo do jornalista Eduardo Martellotta