Bem-estar digital: ame-se mesmo longe das telas

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Por Rafael Terra

Nessa semana, celebramos em 5 de maio, o Dia do Bem-estar Digital. A data integra um movimento global que visa a construção de uma relação mais saudável com a tecnologia. Nesse sentido, é importante refletir sobre como o conteúdo que consumimos online pode enriquecer ou empobrecer nosso bem-estar.

Um estudo realizado pela Universidade de Michigan revelou uma correlação direta entre o uso excessivo de redes sociais e o aumento de sentimentos de solidão e depressão. Este dado alarmante reforça a importância de filtrar ativamente o conteúdo que permitimos em nossas vidas digitais.

A analogia de que somos a média das cinco pessoas com quem mais convivemos é amplamente conhecida, mas no âmbito digital essa máxima ganha uma nova dimensão. Com mais horas gastas online do que em interações físicas, torna-se crucial reconhecer que as figuras que seguimos nas redes sociais exercem uma influência significativa sobre nós.

A influência digital vai além da inspiração. Ela consegue moldar nossa autoimagem e percepções do mundo. Cada um de nós, independentemente do número de seguidores, exerce alguma forma de influência digital. Esse reconhecimento impõe a responsabilidade de escolher conscientemente quem nos influencia e de que maneira.


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Optar por ser influenciado por vozes que promovem crescimento e positividade deve ser uma prática fundamental na sua jornada digital. Escolher seguir perfis e páginas que nutrem nossa mente e evitar aqueles que contribuem para a ansiedade ou negatividade precisa estar no topo das suas prioridades. Afinal, a exposição contínua a conteúdos tóxicos pode levar a um ciclo prejudicial, reforçado pelos algoritmos que nos encorajam a permanecer engajados com os mesmos tipos de conteúdo.

Desenvolver um consumo crítico de informações tornou-se, então, uma habilidade indispensável. Identificar e evitar fake news e conteúdos enganosos, buscando fontes confiáveis, é parte de manter uma dieta digital saudável. Ser um “jardineiro digital”, cultivando uma paisagem online repleta de verdades e conteúdos enriquecedores, é uma meta a ser alcançada.

Realizar uma curadoria consciente do conteúdo digital que consumimos é essencial para garantir que nosso engajamento online seja benéfico e enriquecedor. Ao fazer uma seleção criteriosa do que permitimos entrar em nosso espaço digital, podemos proteger nossa saúde mental e promover nosso crescimento pessoal.

Faça o teste aí no seu celular, a cada vídeo ou publicação que aparecer no seu feed, se pergunte: “Este conteúdo acrescenta valor à minha vida?”, “Como me sinto após clicar este conteúdo?”, “Ele reflete meus valores e crenças”, “Ele me inspira a ser uma pessoa e um profissional melhor?”, “Ele me coloca em uma posição onde me comparo negativamente com outras pessoas?”.

Essa reflexão te ajudará a alimentar a sua mente com conteúdo que nutre e não que esgota! Afinal, o maior like que você pode dar é amar a si, mesmo longe das telas.

Rafael Terra é especialista em tendências digitais e autor do livro Bem-estar Digital, futuro lançamento da DVS Editora

Fonte: LC Agência de Comunicação 

Eduardo Cedeño Martellotta

Jornalista pós-graduado em Jornalismo Esportivo e Negócios do Esporte pela FMU. Editor Geral, Redator e Repórter do Jornal do Brás (2004 a 2021). Coautor e Prefaciador de livros e antologias da Editora Matarazzo. Autor dos livros "Brás e seus Logradouros - origem e história", "Vamos falar de Jundiaí?", "Anos 90 Palmeirenses - Da Quebra do Tabu à Conquista da América" e "21 Contos nos Bairros de São Paulo". Trabalhou nas Rádios DaCidade AM e Terra AM. Criador e Editor do Portal E5 (2010 a 2024).

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